A cada 4 anos o mês de fevereiro ganha mais um dia no calendário, é o ano bissexto, ou bisestile. E você sabe o porquê?
A razão está na formação do calendário, que nem sempre foi tal qual o conhecemos hoje, com 12 meses.
O calendário romano (também conhecido como calendario di Romolo) foi criado em 753 a.C., era baseado nas fases da lua e tinha somente 10 meses: Martius, Aprilis, Maius, Iunius, Quintilis, Sextilis, September, October, November, December.
Numa Pompilio, segundo Rei de Roma, agregou os meses de Gennaio e Febbraio que passaram a ser os últimos meses do ano, já que o ano novo iniciava em março.
Mas foi somente em 46 a. C que Julio Cesar introduziu o calendário solar, parecido com aquele que os egípcios já praticavam.
Baseado em cálculos, observações e estudos, apontou a necessidade de somar 1 dia, para ajustar o calendário aos movimentos de translação da terra. Por ter sido o último mês criado, fevereiro recebeu este “bônus".
O calendário juliano também propôs outras modificações: o mês Quintilis passou a se chamar Iulius, em homenagem ao próprio Julio Cesar. Sextilis passa a ser Augustus em homenagem ao primeiro Imperador de Roma, Cesar Augusto.
Esta configuração existiu até 1582 e com o Papa Gregorio XII foi criado o calendário gregoriano, baseado nas atividades agrícolas e nas estações do ano.
É esse calendário que seguimos hoje, com 12 meses e 365 dias (+ 5 horas, 48 minutos e 56 segundos), tempo que a terra leva para dar uma volta completa em torno do sol.
A "sobra"é somada e a cada 4 anos existe o dia 29 de fevereiro como resultado.
Mas, por uma questão matemática, existem outras regras para que o ano seja bissexto: são todos os anos divisíveis por 4, menos os que são múltiplos de 100, a menos que seja múltiplo de 400. Confuso? Não se preocupe, pelo menos até 2096 será de 4 em 4 anos!
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